Mergulho na Cristologia: Entenda a Doutrina de Cristo

Descubra o que é cristologia, seus objetivos e a verdadeira doutrina de Cristo em um guia completo e revelador.
Fábio Picco - Comentarista Bíblico de Provérbios

Fábio Picco

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Índice
Boa Leitura! 👇

A Cristologia ocupa um espaço central na teologia cristã, sendo a espinha dorsal da compreensão sobre quem é Cristo e qual o Seu papel em nossa fé.

Este campo de estudo não apenas examina as escrituras para descobrir a identidade de Jesus, mas também se aprofunda na reflexão sobre Sua natureza divina e humana, uma jornada que atravessa séculos de pensamento teológico.

Ao mergulhar nas páginas a seguir, você se encontrará em uma viagem através da história e do significado da Cristologia. Com uma abordagem que combina a precisão acadêmica com a narrativa envolvente, este artigo foi cuidadosamente projetado para ser acessível tanto para o teólogo erudito quanto para o leitor curioso.

Forneceremos tabelas explicativas, versículos bíblicos e insights de autores renomados em teologia sistemática, que iluminarão os benefícios e as sutilezas desta disciplina fascinante.

Portanto, comece conosco essa exploração; deixe-se guiar por uma narrativa que conecta conhecimento ancestral a insights contemporâneos. A Cristologia não é apenas um estudo,  é uma forma de vivenciar e entender a fé cristã em sua mais profunda expressão.

Prepare-se para desvendar a riqueza da doutrina de Cristo, um tema que ressoa com igual intensidade nas paredes acadêmicas e no coração dos que buscam entender melhor o Salvador do mundo.

Seja bem-vindo(a) a este estudo detalhado de Cristologia. Aqui, cada palavra foi escolhida para enriquecer seu conhecimento e alimentar sua alma, enquanto desdobramos os mistérios de Cristo e Seu eterno impacto na humanidade.
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Introdução a Cristologia

Cristologia, a palavra pode parecer um termo acadêmico distante, mas é, na verdade, fundamental para qualquer pessoa em busca de compreensão sobre a figura central do cristianismo: Jesus Cristo.

Cristologia é o ramo da teologia que se dedica ao estudo e entendimento de Cristo — um estudo que envolve a investigação de Sua identidade, obra e ensinamentos.

Esta disciplina não se contenta em raspar a superfície, mas ela mergulha nas profundezas da divindade e humanidade de Jesus, buscando compreender como essas duas naturezas coexistem na única pessoa do Filho de Deus.

Além disso, a importância da Cristologia transcende a pura teoria. Ela é o coração pulsante da fé e prática cristãs, influenciando como os cristãos vivem, oram e se relacionam com Deus e com o próximo.

Assim, a Cristologia inspira a adoração e guia a ética. Ela fornece a lente através da qual vemos tudo o mais na fé cristã — desde a compreensão da salvação até a prática do amor altruísta.

História da Cristologia

A história da Cristologia é tão antiga quanto a própria igreja.

Nos primeiros séculos, a igreja lutou para entender como Jesus poderia ser tanto Deus quanto homem. Essas indagações deram origem a concílios ecumênicos, onde debates fervorosos sobre a natureza de Cristo foram travados.

Do Concílio de Niceia ao de Calcedônia, os fundamentos da doutrina cristológica foram estabelecidos — doutrinas que permanecem com a igreja até hoje.

Essa história é não apenas uma coleção de datas e decisões, mas um conjunto rico de fé, luta e iluminação espiritual. Ao longo dos séculos, a Cristologia tem sido um campo de batalha para debates, uma fonte de consolação em tempos de crise e uma eterna busca pela verdade sobre o Salvador da humanidade.

Este artigo é um convite para entender essa disciplina não como um mero conjunto de conceitos, mas como um diálogo contínuo entre o divino e o humano, um diálogo que ainda ressoa nos corações e mentes dos cristãos de hoje.

O estudo da Cristologia é uma jornada que nunca termina. À medida que avançamos, prepare-se para descobrir os contornos desta disciplina fundamental e os múltiplos caminhos que ela abre para uma fé mais profunda e uma compreensão mais rica da figura de Cristo.

Com isso, a Cristologia se revela não apenas como um campo de estudo, mas como um convite à transformação pessoal e espiritual.

Fundamentos da Cristologia

Em nossa exploração da Cristologia, nos deparamos com uma pergunta fundamental: de onde vem nosso conhecimento sobre Cristo?

A resposta nos leva diretamente às fontes bíblicas, o solo fértil onde a Cristologia brota e se desenvolve. As Escrituras são repletas de referências à natureza, aos atos e ao ensino de Jesus, desde as profecias do Antigo Testamento até os relatos vívidos dos Evangelhos e as explanações teológicas das Epístolas.

Cada versículo, cada narrativa e cada parábola contribui para o mosaico cristológico que se estende diante de nós. Essas fontes bíblicas são vitais, pois são o testemunho primário da vida e obra de Cristo.

Estudar a Cristologia é, em essência, voltar-se para textos como Filipenses 2:6-11, onde Paulo fala da humildade e exaltação de Cristo, ou Hebreus 1:1-3, que retrata Jesus como o reflexo exato do ser de Deus. Esses trechos são apenas a ponta do iceberg que convida a uma investigação mais profunda e um engajamento mais significativo com a Palavra de Deus.

O papel da tradição e da interpretação teológica

A tradição, nesta perspectiva, não é um simples apego ao passado, mas um diálogo contínuo com a história da igreja e seus pensadores.

Desde os pais da igreja, como Irineu e Tertuliano, até os reformadores como Lutero e Calvino, e chegando aos teólogos contemporâneos, a tradição cristológica é um fio que conecta a compreensão de gerações.

É uma herança que molda e é moldada pela leitura e compreensão das Escrituras, garantindo que a fé não seja uma invenção nova, mas um tesouro passado adiante.

O estudo da Cristologia, portanto, não é um exercício de olhar apenas para trás, mas de olhar em volta, reconhecendo que nossa compreensão é enriquecida por séculos de reflexão. Esses fundamentos da Cristologia — as fontes bíblicas e a tradição teológica — servem como pilares para um edifício robusto de fé e doutrina.

Através deles, nos tornamos parte de uma conversa milenar, uma que continua a desvendar a magnífica pessoa de Jesus Cristo e Sua obra redentora.

Os Primeiros Debates Cristológicos

À medida que nos aprofundamos nos fundamentos da Cristologia, é imperativo que voltemos nossa atenção para os primeiros debates cristológicos — discussões essenciais que ocorreram nos concílios ecumênicos da Igreja primitiva.

Estes concílios foram assembleias de teólogos, bispos e outros líderes eclesiásticos que se reuniram para resolver as controvérsias que ameaçavam a unidade e a pureza da doutrina cristã.

Assim, a Cristologia, nesse contexto, foi um campo de intensa batalha teológica, pois as questões sobre a divindade e a humanidade de Cristo estavam no coração da fé cristã.

Os primeiros concílios ecumênicos — de Niceia em 325 a Calcedônia em 451 — foram fundamentais para a formação da doutrina cristológica ortodoxa.

Niceia

O Concílio de Niceia, por exemplo, confrontou a heresia ariana, que negava a divindade completa de Cristo, e afirmou a igualdade do Filho com o Pai, conforme expresso no Credo Niceno.

Essa foi apenas a introdução a uma série de debates que continuariam por mais de um século, cada um explorando diferentes aspectos da natureza de Cristo e Sua relação com o Pai e o Espírito Santo.

Calcedônia

Já a definição de Calcedônia, resultante do concílio de mesmo nome, é um marco na história da Cristologia. Este concílio respondeu à questão de como as naturezas divina e humana de Cristo coexistiam.

A resposta de Calcedônia foi clara e concisa: Jesus Cristo é reconhecido em duas naturezas, sem confusão, sem mudança, sem divisão e sem separação.

Desta forma, a relevância dessa definição é monumental, pois estabeleceu o padrão para a ortodoxia cristã e ajudou a igreja a manter uma compreensão coerente e biblicamente fundamentada da pessoa de Cristo.

Esses debates não foram meramente argumentos teológicos abstratos; eles tinham implicações práticas profundas para a vida da igreja e para a fé individual dos cristãos. A forma como entendemos Cristo afeta nossa adoração, nossa teologia e nossa missão no mundo.

Portanto, conhecer esses debates é essencial para qualquer estudo sério de Cristologia.

Assim, os primeiros debates cristológicos e a definição de Calcedônia continuam a ser pedras angulares da fé cristã. Eles servem como testemunho do compromisso da igreja em perseguir a verdade e defender a sã doutrina.

Ao abraçarmos esses ensinamentos, nos alinhamos com uma tradição que não apenas define nossa fé, mas também nos desafia a viver de acordo com as verdades eternas reveladas em Cristo Jesus.

Cristologia na Prática Eclesiástica

A Cristologia não é apenas uma área de estudo teológico, pois ela permeia a vida da igreja, moldando sua teologia, sua prática litúrgica e até mesmo sua identidade.

Ao entender quem é Cristo, a igreja encontra sua missão e propósito. Na liturgia, na oração e no ministério, a Cristologia informa e inspira, agindo como uma bússola que orienta o povo de Deus no caminho da verdadeira adoração e serviço.

Como a Cristologia Afeta a Vida da Igreja

A vida da igreja é profundamente afetada pela Cristologia, pois é a partir do entendimento de quem é Cristo que se desdobram as doutrinas sobre a salvação, a santificação e a escatologia.

Como Karl Barth, em sua monumental obra “Church Dogmatics“, coloca, “a tarefa da igreja é testemunhar, em meio ao tempo, a verdade de Deus em Jesus Cristo”.

A Cristologia, portanto, torna-se o fundamento que sustenta a mensagem e a missão da igreja, orientando a pregação, o ensino e a evangelização.

O Papel da Cristologia na Liturgia Protestante e na Oração

Na liturgia protestante, a Cristologia ocupa um lugar central.

Cada hino cantado, cada sermão pregado, cada sacramento administrado é uma declaração da obra e pessoa de Cristo. A reforma protestante reafirmou a centralidade de Cristo na vida da igreja, como Martinho Lutero enfatizou em suas “95 Teses”, desafiando a igreja a voltar à fonte de sua fé: Somente Cristo (Sola Christus).

Na oração, os fiéis se dirigem a Deus através de Cristo, o mediador que torna possível a comunhão com o Pai, como é expresso em muitas das orações coletadas por João Calvino em seus “Institutos da Religião Cristã”.

A Cristologia, assim, envolve da adoração e a espiritualidade protestante. Ela se reflete nas palavras da Confissão de Fé de Westminster, que declara: “Cristo, o Filho de Deus, tornou-se homem para que pudéssemos ter acesso a Deus”.

É essa Cristologia viva que alimenta a devoção dos crentes, que anima a prática comunitária e que chama cada cristão a viver à luz da verdade de quem é Cristo.

Outras Contribuições

Ao longo da história, muitos teólogos têm ponderado sobre a importância da Cristologia na prática eclesiástica.

Dietrich Bonhoeffer, em sua obra “Discipulado“, reflete sobre a vida cristã como uma resposta ao chamado de Cristo, enfatizando a necessidade de uma Cristologia que não seja apenas doutrinal, mas vivida e praticada.

Jürgen Moltmann, no livro “The Crucified God“, destaca a centralidade da cruz na Cristologia e, consequentemente, na vida e testemunho da igreja.

A Cristologia influencia desde as mais elevadas doutrinas até as mais simples orações. Ao contemplarmos a figura de Cristo, somos convidados a uma prática que é ao mesmo tempo reverente e relevante, antiga e atual, sagrada e profundamente humana.

A Cristologia não é apenas uma teoria para ser estudada, é uma verdade para ser vivida.

Principais Figuras e Contribuições à Cristologia

A história da Cristologia é marcada por figuras monumentais cujos pensamentos e escritos moldaram profundamente a compreensão cristã de quem é Jesus.

Estes teólogos, com suas reflexões e debates, não apenas defenderam a fé contra heresias, mas também expandiram os horizontes da teologia cristã, permitindo que gerações subsequentes herdassem um legado rico e multifacetado.

Athenasius de Alexandria

Um dos primeiros e mais influentes defensores da ortodoxia cristã foi Athanasius de Alexandria. Em meio às controvérsias arianas, Athanasius se destacou como uma voz incansável pela divindade de Cristo.

Sua obra seminal, “Apologia Contra os Arianos“, é um tratado vigoroso que argumenta a favor da eternidade e da igualdade do Filho com o Pai, uma posição que se tornaria central para a doutrina cristã após o Concílio de Niceia.

Apollinaris de Laodiceia

Apollinaris de Laodiceia, embora mais tarde considerado herege por suas visões que enfatizavam demais a divindade de Cristo em detrimento de sua humanidade, contribuiu para o debate cristológico ao pressionar a igreja a pensar mais profundamente sobre a relação entre as naturezas humana e divina de Cristo.

Sua contribuição reside no fato de que, mesmo em erro, ajudou a igreja a refinar sua própria compreensão da ortodoxia.

Cirilo de Alexandria

Cirilo de Alexandria foi uma figura central no Concílio de Éfeso, onde defendeu a unidade da pessoa de Cristo contra a doutrina nestoriana, que dividia as naturezas de Cristo.

Em suas cartas e tratados, Cirilo articulou uma visão da união hipostática das naturezas divina e humana em Cristo, enfatizando a importância da encarnação para a salvação.

Leão I, o Grande

Leão I, conhecido como Leão, o Grande, foi um papa que desempenhou um papel crucial no Concílio de Calcedônia com sua famosa “Carta a Flaviano”, também conhecida como “Tomo de Leão”.

Neste documento, ele formulou a doutrina de que em Cristo existem duas naturezas distintas unidas em uma única pessoa, sem confusão ou divisão, uma doutrina que se tornaria a definição calcedoniana de Cristologia.

Tomás de Aquino

Avançando para a Idade Média, Tomás de Aquino trouxe uma abordagem escolástica à Cristologia.

Em sua obra-prima, “Suma Teológica“, Aquino explora a Cristologia de uma maneira sistemática e filosófica, buscando harmonizar a razão e a fé. Seu trabalho continuou a influenciar o pensamento cristão e a teologia sistemática em todas as épocas subsequentes.

Karl Barth

No século XX, Karl Barth redefiniu a Cristologia com sua obra “Church Dogmatics“.

Barth argumentou contra o liberalismo teológico da sua época e insistiu que a Cristologia deveria ser baseada na revelação de Deus em Jesus Cristo, e não na experiência humana ou na razão.

Seu “não” à teologia natural e seu “sim” à revelação de Deus em Cristo reorientaram a teologia moderna para um foco cristocêntrico.

Estes teólogos, entre muitos outros, não apenas moldaram a Cristologia, eles contribuíram para a fé cristã que cobre a igreja ao longo das eras. Suas contribuições continuam a ecoar nas salas de aula, nas pregações e na vida devocional dos cristãos ao redor do mundo.

Ao estudarmos suas vidas e ensinamentos, ganhamos uma maior apreciação da profundidade e riqueza da nossa compreensão de Cristo.

A Cristologia Contemporânea

No contexto atual, a Cristologia enfrenta novos desafios e questões que refletem as complexidades de um mundo em rápida mudança.

Estas questões vão desde o diálogo inter-religioso até o escrutínio acadêmico, e abordam a relevância de Cristo em uma sociedade cada vez mais pluralista e secularizada.

A Cristologia contemporânea, portanto, é um campo vibrante, marcado tanto pela fidelidade às verdades históricas quanto pela necessidade de responder a novos questionamentos.

Desafios e Questões Atuais na Cristologia

Um dos principais desafios da Cristologia hoje é a questão da identidade de Cristo em um mundo plural.

Com a crescente conscientização das outras religiões e visões de mundo, os cristãos são desafiados a articular a singularidade de Cristo em um diálogo respeitoso, mas convincente.

Teólogos contemporâneos como Wolfhart Pannenberg e Jürgen Moltmann têm se debruçado sobre o significado da ressurreição e a soberania de Cristo em um contexto pós-moderno, onde as narrativas absolutas são frequentemente rejeitadas.

Outro desafio é a compreensão da natureza de Cristo diante dos avanços científicos e do crescente ceticismo em relação ao sobrenatural.

A Cristologia contemporânea deve dialogar com a ciência, a filosofia e a ética, mantendo a integridade da fé cristã sem comprometer o rigor intelectual.

Isso inclui abordar questões como a historicidade dos milagres de Cristo, a realidade da encarnação e o significado da redenção em um mundo onde o conceito de pecado é muitas vezes mal interpretado ou descartado.

Diálogo Inter-religioso e a Cristologia

O diálogo inter-religioso apresenta outro campo fértil para a Cristologia contemporânea.

Neste diálogo, os cristãos são chamados a testemunhar Cristo não com uma postura de superioridade, mas com humildade e respeito mútuo. A questão aqui é como manter a afirmação da universalidade de Cristo enquanto se aprecia a verdade e a beleza encontradas em outras tradições religiosas.

A Cristologia torna-se, assim, uma ponte para o entendimento e a paz, buscando pontos de contato e compreensão mútua, sem comprometer a essência da fé cristã.

Teólogos como Hans Küng e Leonard Swidler têm sido pioneiros neste esforço, argumentando que o diálogo inter-religioso é essencial para a missão cristã no mundo moderno.

Eles veem na pessoa de Cristo não um obstáculo, mas um caminho para o diálogo autêntico e a reconciliação entre as diferentes tradições de fé.

Por fim, a Cristologia contemporânea é um campo dinâmico, onde as antigas verdades encontram novas perguntas. Ela nos desafia a pensar profundamente, dialogar corajosamente e viver nossa fé com autenticidade em um mundo diversificado.

Os teólogos contemporâneos continuam a explorar as implicações da vida, morte e ressurreição de Cristo, enquanto buscam formas de comunicar a relevância perene de Jesus para as gerações atuais e futuras.

Estudos sobre Cristologia

Os estudos sobre Cristologia são extensos e abrangem uma variedade de tópicos que procuram desvendar os muitos aspectos de Cristo.

Esses tópicos não são meramente acadêmicos, visto que eles tocam a essência da fé cristã e têm implicações práticas para a vida e a adoração dos crentes. A Cristologia é uma disciplina que se estende da exploração das escrituras à aplicação na vida diária, questionando e confortando, desafiando e afirmando.

Os Tópicos que Envolvem o Estudo de Cristo

Os estudos cristológicos abordam uma série de questões cruciais, algumas das quais incluem a natureza de Cristo, Sua obra na cruz, Sua ressurreição e ascensão, e o significado de Sua prometida volta.

Além disso, os estudiosos examinam a relevância de Cristo para a ética, a sociedade e o diálogo inter-religioso. Cada um desses tópicos oferece uma janela para entender melhor quem é Cristo e como Seu ensino e vida afetam tudo que fazemos e acreditamos.

A seguir, apresentamos uma tabela com no mínimo sete tópicos fundamentais relacionados à Cristologia e uma breve descrição de cada um deles.

Tópico de Cristologia Descrição
Natureza Divina de Cristo Estuda a plena divindade de Jesus, afirmando Sua identidade como Deus.
Natureza Humana de Cristo Explora a verdadeira humanidade de Jesus, incluindo Seu nascimento, vida e emoções.
União Hipostática Discute a união das duas naturezas, divina e humana, na única pessoa de Jesus.
Obra Redentora de Cristo Analisa o significado da morte e ressurreição de Jesus para a salvação da humanidade.
Cristo como Revelador Aborda como Jesus revela Deus ao mundo através de Sua vida e ensinamentos.
Escatologia Cristológica Explora o papel de Cristo no fim dos tempos e Sua segunda vinda.
Cristologia e Ética Investiga como a compreensão de Cristo informa os princípios e a conduta cristãs.

Estes tópicos são apenas uma amostra do vasto campo de estudo que a Cristologia oferece.

Para cada um desses tópicos, há uma riqueza de conhecimento a ser explorada, debates a serem engajados e verdades a serem aplicadas.

O estudo de Cristo é uma jornada que não apenas enriquece o intelecto, mas também transforma o coração e a vida dos que se embrenham nessa busca sagrada.

Doutrinas Cristológicas

As doutrinas cristológicas são pilares da teologia cristã, cada uma delas representando séculos de reflexão, debate e proclamação sobre a natureza e o papel de Jesus Cristo.

Essas doutrinas são mais do que meros conceitos, pois elas são verdades vividas que têm moldado a fé e prática cristãs ao longo da história.

Vamos examinar algumas das doutrinas mais significativas, que continuam a ser centrais para a compreensão cristã de Jesus como o Cristo.

Doutrina Cristológica Descrição
Encarnação A crença de que o Verbo eterno de Deus se tornou carne na pessoa de Jesus de Nazaré.
Paixão e Crucificação A doutrina que aborda o sofrimento e a morte de Jesus na cruz como ato de redenção dos pecados da humanidade.
Ressurreição A crença na ressurreição física de Jesus após sua morte, afirmando Sua vitória sobre o pecado e a morte.
Ascensão A doutrina que declara a subida de Jesus ao céu e Sua exaltação à direita do Pai.
Segunda Vinda A expectativa da volta futura de Cristo em glória para julgar os vivos e os mortos e estabelecer o reino de Deus.
Soteriologia O estudo da doutrina da salvação, particularmente como é realizada através da vida, morte e ressurreição de Jesus.
Trindade A doutrina da unidade de Deus em três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo, com ênfase no papel de Cristo.

Cada uma dessas doutrinas desempenha um papel crucial na teologia cristã, contribuindo para a sua riqueza em fé que é compartilhada entre as diversas tradições cristãs.

Elas são o resultado de séculos de estudo e adoração, refletindo a busca contínua da igreja pela compreensão de seu Salvador e Senhor.

Ao se aprofundar nesses ensinamentos, o estudioso da Cristologia encontra não apenas conhecimento, mas também a essência da esperança e da promessa cristãs.

Considerações Finais

À medida que chegamos ao término deste aprofundado estudo sobre Cristologia, é fundamental refletirmos sobre a importância dessa disciplina para a vida da Igreja e para o ministério dos atuais pastores.

A Cristologia não é meramente um campo acadêmico de interesse teológico, ela é o coração pulsante da vida eclesiástica, a fonte de nossa adoração e a base da nossa esperança.

Para a Igreja, a Cristologia oferece uma âncora firme em meio às ondas de doutrinas flutuantes e modismos passageiros. Ela nos recorda que o centro de nossa fé não é uma ideia ou conceito, mas uma pessoa: Jesus Cristo, o Verbo feito carne.

É a Cristologia que resguarda a Igreja de se desviar para o erro e que a mantém focada em sua missão de levar o Evangelho a todas as nações.

Para os atuais pastores, a Cristologia serve como um norte para o ensino e a pregação.

Ela não somente orienta os pastores na condução de suas ovelhas para uma compreensão mais profunda de quem é Jesus, mas também os equipa para enfrentar os desafios éticos, sociais e espirituais da contemporaneidade com a sabedoria e o discernimento que vem do alto.

A Cristologia robusta é indispensável para um ministério que busca ser fiel ao chamado do evangelho.

À luz de tudo o que foi explorado, é evidente que a Cristologia é uma joia na coroa do pensamento cristão, rica em significado e vital para a identidade e prática da Igreja. Que este artigo tenha servido não apenas para informar, mas também para inspirar, e que a figura de Cristo continue a ser a pedra angular de sua fé e de sua prática.

Agradecimento

Agradecemos sinceramente a você por embarcar nesta jornada conosco.

Que as verdades aqui discutidas ressoem em seu coração e mente, e que sua caminhada com Cristo seja ainda mais fortalecida e iluminada pelo conhecimento adquirido.

Que Deus abençoe ricamente sua busca pela verdade, e que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos nós, agora e sempre.

Até a próxima!

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